Odontopediatria
A Odontopediatria é a área da medicina dentária responsável pela prevenção, diagnóstico e tratamento das patologias e alterações da boca e dos dentes das crianças e dos adolescentes, dos 0 aos 18 anos de idade.O Odontopediatra é também responsável pelo acompanhamento dos pacientes com necessidades especiais cognitivas e motoras, em qualquer faixa etária.
Trata-se de uma especialidade diferenciada cujos tratamentos são realizados em diferentes etapas, adequadas ao processo de crescimento das crianças.
Prevenção
Gravidez e puerpério
Sabia que a nossa Odontopediatra acompanha as crianças desde cedo, muitas vezes quando ainda estão na barriga da mãe? Como o processo de formação dos dentes começa logo na vida embrionária, as medidas de prevenção devem ser instituídas mesmo antes do nascimento do bebé.
Durante a gravidez os pais devem ser incentivados a adquirir hábitos alimentares e de higiene oral que favorecem a saúde dos seus filhos. Assim, a nossa Consulta de Odontopediatria também incluiu a Consulta da Grávida e Puérpera, tendo acordo com o Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral (cheque-dentista).
Primeira Consulta de Odontopediatria
A primeira consulta do seu filho é de extrema importância, sendo a primeira experiência no dentista determinante na saúde oral e colaboração futura das crianças.
Deverá agendar a primeira consulta de Odontopediatria durante o primeiro ano de vida ou assim que nasçam os primeiros dentinhos. Aposte sempre na prevenção e traga o seu filho à nossa clínica quando ainda não apresenta qualquer tipo de queixa. Esclareça todas as suas dúvidas com os nossos profissionais e contribua para uma plena saúde oral dos seus pequenotes.
O nosso espaço encantado
Conheça as nossas instalações e mostre aos seus filhos os momentos divertidos da nossa consulta de Odontopediatria. Não duvide que quererão voltar!
Dentes de Leite - Orientações aos Pais
A cárie dentária e a doença periodontal que são os principais problemas odontológicos, frequentemente, começam na infância e suas sequelas podem ser devastadoras física, emocional e socialmente. Embora severas, essas doenças podem ser facilmente prevenidas pela adopção de hábitos adequados de alimentação e de higiene bucal, mas o sucesso dessas acções depende da participação activa dos pais, das crianças e dos profissionais da saúde.
Os dentes decíduos, também chamados de dentes de leite, começam sua formação por volta da sexta semana de vida embrionária durante a gravidez da mãe e, a partir do sexto mês de vida, inicia-se o processo de erupção dentária, sendo, geralmente, os incisivos inferiores os primeiros dentes a nascer.
Aproximadamente, aos trinta meses de vida, o processo de erupção da dentição decídua estará completo e as crianças terão 20 dentes na boca, isto é, oito incisivos, quatro caninos e oito molares.
Como o processo de formação e erupção dentária é complexo e começa na vida embrionária, medidas de prevenção devem ser instituídas mesmo antes do nascimento do bebé. Durante a gestação, os pais devem ser instruídos e incluídos em um programa de Odontologia preventiva que enfatize a importância de adquirir bons hábitos de alimentação e de higiene Oral e como esses hábitos favorecerão a saúde oral de seus filhos.
Durante a amamentação, recomenda-se aos pais higienizar a cavidade bucal do bebé assim que nascer o primeiro dente, utilizando dedeiras especiais, escovas dentárias para bebés ou então, gaze humedecida. Em muitas crianças, a erupção dos dentes decíduos é precedida pelo aumento da salivação e irritabilidade durante o dia. Nesta época, a criança pode intensificar o hábito de chupar o dedo ou de friccionar a gengiva, perder o apetite ou apresentar alterações gengivais.
Com a erupção de mais dentes, os pais devem passar a fazer uso da escova dentária e pasta dentífrica apropriada para higienizar a cavidade oral dos seus filhos, após as refeições, começando numa área determinada da boca e prosseguindo de forma ordenada até remover a placa bacteriana, sempre motivando as crianças a participarem deste processo.
As pastas dentífricas dos bebés e das crianças até aos 7 anos não são iguais à dos adultos, deverão ter gosto menos forte com aromas agradáveis e quantidade de flúor adequada; até aos dois anos não deverão ter mais de 250 ppm (partes por milhão) de flúor, verificar sempre no verso da embalagem, pois a criança engole a pasta e o flúor em excesso é prejudicial à formação dentária; dos 2 aos 7 anos, a quantidade de flúor deverá ser menor que 500 ppm de flúor; dos 7 aos 12 anos poderá ir até 1500 ppm de flúor, que é, geralmente a quantidade máxima de flúor das pastas dentífricas vendidas nas grandes superfícies.
Um dos processos de motivar as crianças à escovagem dentária é lavar os nossos dentes com a criança ao colo deixando-a, se ela quiser, pegar na escova e nos ajudar a lavar os nossos dentes, deste modo, irão querer nos imitar e nos deixar lavar os seus dentes.
Embora as crianças desenvolvam a habilidade motora necessária para utilizar a escova dentária, é indispensável que os pais supervisionem esta actividade e assumam a responsabilidade de escovar os dentes de seus filhos. à medida que a criança adquire destreza manual, essa responsabilidade pode ser transferida para os filhos, mas enquanto o Médico Dentista não observe esta habilidade na criança, essa tarefa deverá ser executada por um adulto.
O profissional de saúde deve instruir aos pais sobre os métodos de escovagem dentária, sobre as técnicas para o uso do fio dental e sobre o uso do flúor e dos agentes reveladores de placa bacteriana. Desta forma, quando a criança tentar a remoção da placa, os pais podem promover a aprendizagem pelo uso de substâncias reveladoras, mostrando à criança as áreas em que é preciso melhorar a higiene oral.